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segunda-feira, outubro 23, 2006

Pois é meus nobres...
Depois deu ma longa breve pausa, algumas coisas me animaram a voltar(?) a escrever.

Como um bom peão de plataforma, eu vejo algumas novelas. Já escrevi aqui sobre os ceguinhos que reclamavam do Jatobá e que protestavam querendo que a Globo colocasse algum tipo de som explicando as imagens sem diálogo (ou algo parecido). Agora venho falar sobre o exagero da personagem da Regina Duarte.

Vi num capítulo que a Helena (Regina Duarte) vai a uma escola para matricular sua filha no meio do ano. A diretora pergunta o que fez a mãe mudar a criança de escola no meio do ano letivo e ela diz que a professora não se dava bem com a filha. A diretora fica feliz dizendo que suas professoras são muito boas e que ali a menina ia se dar bem. Só aí que a Helena diz que a criança tem Sindrome de Down. A personagem insiste em tratar a criança como se ela não tivesse necessidade especial NENHUMA, mas enche o peito com orgulho da filha. Parece até que a mãe tem vergonha da filha e só bate de frente com os outros numa tentativa de auto-educação.

Essa semana ouvi no rádio (e no fantástico de ontem) que a mãe de uma criança portadora de sindrome de down -influenciada pela personagem da Regina Duarte- resolveu entrar na justiça contra uma escola particular que explicou claramente e com boa vontade, que não tinha condições de educar a menina de uma maneira digna. Achando que ia se dar bem, a mãe perdeu a ação.

Minha mãe me perguntou o q eu achava e eu disse q concordo com a escola. O que a(s) escola(s) irá(ão) fazer a partir de agora, é outro caso. Neste eu estou do lado da escola.

Algumas considerações. Quem me conhece, sabe o carinho e atenção que eu tenho aos portadores de necessidades especiais. Há uns 2 anos eu estava em Vitória a trabalho e entrei de penetra num seminário de educação que tratava da nova "moda" pedagógica: a inclusão.

Blá-bla-blá a parte, o grande erro que o seminário inteiro cometeu era tratar a inclusão sob o aspecto de doutores em pedagogia. Eram "deerres" e mais "deerres" , "peagá dês" e mais "peagá dês" expondo seus livros publicados, doutorados na europa, como eles entendem a inclusão etc e tal. Ao final da última mesa de exposição eu pedi a palavra. Perguntei qual o motivo de não ser discutido que o professor primário deveria saber como lidar com os portadores de necessidades especiais (PNE). Porque os profissionais da educação só têm contato com a educação pra PNE´s ao chegarem na pós graduação (quando se interessam)? Porque não ensinar desde o início da graduação ou da formação das normalistas uma cadeira, matéria ou semestre dedicado somente a educação de PNE´s? Fui aplaudido de pé pelos "deerres" e "peagá dês" mas a resposta não foi dada. É exatamente por não haver professores de nivel básico preparados que tais fatos acontecem.

Deve ser feita uma reforma curricular intensa e urgente, mas enquanto o aluno na alfabetização não aprender qua a abelha da letra A que é cega, faz o mesmo mel da letra M só que com um pouco mais de dificuldade, isso não mudará.

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Globo repórter falando sobre problemas cardíacos. Fala sobre gorduras saturadas, insaturadas, poli insaturadas, trans etc e tal.

Repórter entrevista uma mulher na rua:
"De todas as gorduras que são conhecidas, vc sabe qual é a ruim?"
"As localizadas, essas são horríveis."

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Lulla em palanque discursando de improviso:

"Foi Deus quem preparou o segundo turno, eu no início estava chateado mas agora estou feliz. É nó segundo turno que A GENTE PODEMOS ver a diferença entre um e outro. "

Como o "Googla". diz, a vida real dá de lavada na ficção!

Abraços a todos e quem sabe até breve!

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