Com açúcar ou adoçante?

Olá meus nobres...

Ontem foi comemorado o aniversário de morte de Mané Garrincha, o Anjo das pernas tortas.

O único "João" q soube marcar o Mané foi o destino. Destino q ele mesmo escolheu.

Voltando de Pau Grande ao volante de seu Galaxie, Mané bateu na traseira de um caminhão no km 4 da Via Dutra. Ele, Elza Soares e Sara, sua filha adotiva, sofreram apenas ferimentos leves, mas a sogra do craque, Rosália Gomes, não teve a mesma sorte e morreu na hora. Levado a julgamento, Garrincha seria condenado a dois anos de prisão pela morte da mãe de Elza. Por ser réu primário, teve direito à suspensão condicional da pena.

A bebida q até então era um prazer, tornava-se para Mané cada vez mais um vício q ajudava a afastá-lo definitivamente dos campos que tanto amava.

Mesmo após morrer, em 20 de janeiro de 1983, com lesões no fígado e pâncreas provocadas pelo álcool, sua herança continuou marcada pela infelicidade. Em 1986, Manoel Garrincha dos Santos, seu filho com Elza Soares, morria afogado aos 9 anos após acidente em que foi jogado para fora do carro. No início de 1992, era a vez de Manoel de Castilho (jogador do Maggia na Suíça), o Nenê, seu filho com Iraci, morrer em uma estrada de Portugal. Desaparecia então o último filho homem de Mané capaz de um dia reviver as diabruras do pai nos gramados.

Acho interessante homenagear o Mané por tudo q ele fez pelo futebol Carioca e Brasileiro. Mas acho q mesmo ao homenageá-lo não podemos esquecer de mostrar aos que não o conheceram o motivo da sua derrota. O alcoolismo e o estado deplorável q a doença o deixou.

Num mundo onde os viciados, bandidos, baderneiros e maus exemplos da música, esportes ou política são ídolos, nos resta separar o joio do trigo e mostrar aos nossos filhos q eles eram bons em apenas uma coisa.

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Por falar em drogas, será q a mãe do Branco não ensinou q ele não deve aceitar comida nem bebida de estranhos?

Principalmente se forem argentinos.

Abraços a todos.